No mundo, o câncer de estômago é o quinto mais comum e a quarta principal causa de morte por câncer — com taxa de sobrevida de apenas 10% em estágios avançados.
E o mais assustador: tudo pode começar com uma gastrite que você ignora por anos.
Achei que fosse só estresse. Um daqueles dias corridos, café às pressas, estômago vazio e cabeça cheia. Mas a dor voltou. E depois voltou de novo. E então… não foi mais embora. A queimação virou azia, a azia virou enjoo, e o enjoo virou medo. Medo de comer. Medo de passar mal. Medo de estar adoecendo — e nem perceber.
Lembro exatamente o dia em que entendi que aquilo não era normal.
Uma tarde , depois do almoço. Sentia uma pressão estranha, como se algo estivesse empurrando de dentro pra fora, subindo, queimando. Senti meu rosto empalidecer, minhas mãos tremerem. Levantei, meio tonta, pedi licença com a voz fraca e saí apressada — não dava mais pra ignorar, meu corpo estava pedindo socorro.
Eu não sabia, mas estava entre os mais de 70% dos brasileiros que sofrem de algum tipo de gastrite, segundo dados da Federação Brasileira de Gastroenterologia. Mesmo quem não sente dores — e esse é o caso de grande parte dos pacientes — pode estar com a mucosa do estômago comprometida. A H. pylori, presente em cerca de 100 milhões de brasileiros, é responsável por gastrite crônica e pode evoluir para casos mais graves, incluindo úlcera, anemia e até câncer gástrico.
No mundo inteiro, acredita-se que 50% da população carrega essa bactéria silenciosa, mas não percebe, pois os sintomas muitas vezes são leves ou inexistentes.
O problema não para por aí.
Só no Brasil, temos em torno de 21.230 novos casos de câncer gástrico por ano, causando mais de 14.000 mortes, segundo dados do INCA.
Isso significa que, entre 100 pessoas com gastrite por H. pylori:10 terão úlcera, com risco de hemorragia e internação emergencial;1 será diagnosticado com câncer gástrico, muitas vezes silencioso e de prognóstico difícil.
E, sem o devido cuidado, essa estatística pode se agravar ainda mais com o passar dos anos.
A maior parte das pessoas com gastrite não sabe que tem. Até que um dia, o corpo cobra. E cobra caro.
Ninguém me contou que a gastrite poderia causar tanto. Que poderia me tirar o apetite, o prazer de comer, o sono, o humor, a paz. Que poderia me deixar dias sem conseguir me concentrar. Que me faria ter medo do próprio prato.
E mais: ninguém me contou que os remédios que eu tomava para aliviar poderiam, na verdade, estar agravando tudo.
Eu tomava omeprazol todos os dias. Depois, pantoprazol. Depois, um antiácido antes de dormir. Tudo prescrito. Tudo aparentemente inofensivo. Mas ninguém explicou os efeitos de usar esses medicamentos por meses ou anos.
A partir dali, decidi buscar respostas.
Passei por médicos, recebi mais receitas.
Mas, no fundo, sentia que aquilo só mascarava os sintomas.
Até que ouviu algo diferente de tudo que já tinha escutado:
“Seu estômago está pedindo cuidado. Não controle.”
Aquilo mexeu comigo.
E foi assim que começei a estudar, e observar e entender meu corpo.
Pela primeira vez, senti que tinha alguma escolha.
“Eu não sabia se aquilo ia funcionar. Mas, sinceramente, eu estava cansada de sentir dor todo dia.”
🔸 Os IBPs (inibidores de bomba de prótons) — como omeprazol, pantoprazol e esomeprazol — reduzem a acidez do estômago, mas, com o tempo, prejudicam a absorção de nutrientes essenciais, como vitamina B12, ferro e magnésio.
🔸 O uso prolongado desses medicamentos pode causar anemia, fadiga crônica, osteoporose, infecções intestinais graves, e até problemas renais e neurológicos.
🔸 Um estudo da Washington University mostrou que o uso contínuo de IBPs aumenta em até 50% o risco de morte em 5 anos.
Sim, eu estava tentando me curar… mas, sem perceber, estava me afundando ainda mais.
Pior: a cada dia que passava sem cuidar da causa real, a gastrite evoluía. E pode evoluir para algo devastador.
Úlceras sangrantes, que requerem internação imediata;
Anemia severa, por má absorção e micro sangramentos constantes;
Gastrite atrófica, que degenera o tecido do estômago e o deixa vulnerável a infecções
Câncer gástrico, especialmente em quem convive com H. pylori por muito tempo.
E quando percebi que a dor não era mais apenas no corpo, mas também emocional — porque viver com dor cansa, entristece, isola — eu decidi reagir.
Mas não foi de uma hora pra outra. E não foi com mágica.
Foi com escolhas reais, simples, possíveis.
Comecei a estudar. Descobri alimentos que acalmam a mucosa, suplementos naturais com evidência científica, e entendi que meu estômago era reflexo do meu estilo de vida.
🔸 Comer devagar, com calma, muda tudo.
🔸 Um chá antes das refeições pode ser mais eficaz que muitos medicamentos.
🔸 Dormir bem, em posição elevada, reduz em mais de 70% os episódios de refluxo noturno.
🔸 Caminhar após as refeições acelera a digestão e diminui a fermentação.
🔸 E que o estresse — sim, o velho estresse — agrava tudo. Porque o cérebro e o intestino falam a mesma língua. A ansiedade inflama. A raiva adoece.
Fui aplicando, um hábito por vez.
Comecei fazendo pequenas mudanças no meu dia a dia. Passei a observar melhor o que comia, como me sentia depois das refeições e como meu corpo reagia a certos hábitos. Aos poucos, fui trocando o automático pela consciência. E sem perceber, aquela dor constante foi ficando mais distante — até desaparecer
Hoje, depois de meses de prática, entendo que não existe fórmula mágica — mas existe um método realista, possível e eficaz. Um caminho que começa no conhecimento e segue pela ação.
Foi por isso que criei este material. Porque ninguém merece viver refém de medicamentos que só mascaram o problema.
E porque quanto antes você começar, maiores as chances de evitar as complicações mais graves.
Este eBook é um guia para quem quer mudar de verdade. Ele não é um milagre. Mas é um mapa. E pode ser o seu ponto de virada.
Se você chegou até aqui, é porque seu corpo já está gritando por ajuda.
E agora, a escolha é sua.
Veja o que dizem pessoas que seguiram o mesmo passo a passo:
Olá, eu sou Valéria Lobato.
Por muitos anos, convivi com a gastrite de perto. Sentia na pele as dores, a queimação, o desconforto — e, mais ainda, a frustração de não encontrar respostas reais. Trabalhando, cuidando da casa, tentando ser forte… mas com o estômago pedindo socorro todos os dias.
Me vi dependente de remédios, empurrando com a barriga uma dor que, na verdade, era um grito do meu corpo. Foi nesse caminho que comecei a buscar alternativas. Estudei, pesquisei, testei, conversei com profissionais e experimentei soluções naturais — até conseguir recuperar minha saúde sem depender de medicamentos todos os dias.
E foi a partir dessa vivência que nasceu este guia. Um passo a passo prático, realista e humano, voltado para quem sente o que eu senti.
Você pode estar se perguntando se isso é mesmo para você. Se for o seu caso, não se preocupe: você tem 7 dias de garantia incondicional. Ou seja, se após 7 dias colocando em prática o que ensino dentro do programa você decidir que não é para você, basta solicitar o reembolso — e minha equipe devolverá 100% do seu dinheiro, sem questionamentos.